A meditação e o design são ferramentas criativas para inventar a si mesmo

“Eu acabei de ter uma ideia! Uma grande ideia! Uau! Que ideia sensacional! Eu acho que vou ficar muito bem-sucedido com essa ideia!”

Na área do design, e, bem, eu sou designer de produto, a gente conhece essa situação como a Síndrome do Amor à Primeira Ideia. Trata-se de um grande devaneio, em que a mente fica divagando sobre as consequências maravilhosas de riqueza, de inovação, de status pessoal e profissional, de contribuição para salvar o mundo, por causa de uma ideia mirabolante.

Acontece que uma ideia é um pensamento. E apenas um pensamento. Não mais que isso.

No design, na parte de processo criativo, a gente aprende a não se entusiasmar com a primeira ideia, aprende a deixá-la de lado, e gerar outras ideias, 100 ideias. E aí sim, a gente seleciona a melhor delas para desenvolver um produto. Essa seleção é feita sem deslumbramento, sem muito entusiasmo. É uma escolha racional.

Eu não sou meus pensamentos

Desde que comecei a meditar com o Peace Revolution, observei que algo parecido ao processo de selecionar ideias no Design acontecia também na Meditação. Eu aprendi que os meus pensamentos eram apenas pensamentos, não eram eu.

Era – sou – eu que escolho meus pensamentos. Passei a ficar mais atenta sobre que tipo de pensamento eu estava alimentando na minha mente e dando a eles uma noção de identidade pessoal.

Posso dizer que passei a ver a mim mesma como um projeto. Agora não se tratava mais de projetar cadeiras, joias, troféus, roupas, coisas que projetei por anos na vida. Mas se tratava de aprender a projetar a mim mesma, a selecionar meus pensamentos com mais discernimento. Passei a alimentar na minha mente ideias mais positivas para o meu bem-estar.

Eu passei a observar mais

Por exemplo, ideias de julgamento e de retaliação a alguém que me fez mal, eu passei a gradativamente substituir por ideias de compaixão, de misericórdia. Isso foi definitivamente algo revolucionário na minha vida.

Mas não aconteceu de um dia para o outro. Eu medito desde 2013, e só recentemente me dei conta que consegui mudar alguns padrões mentais como o da mente raivosa por uma mente mais clara e benevolente.

Digo que parei de projetar produtos, e passei a aprender a projetar meus pensamentos. Sem deslumbramentos. Sem paixões. Sem apego. Passei a observar mais.

Aprender a criar o melhor de si mesmo

Sou infinitamente grata aos monges tailandeses e ao programa de meditação do Peace Revolution, à ONG World Peace Initiative e a toda a equipe. Eles me deram ferramentas – as técnicas de meditação – para que eu conhecesse a mim mesma.

Posso ainda dizer que a meditação me permitiu avaliar melhor minhas ideias, e melhorou o meu processo criativo, separando melhor o que é ilusão do que tem potencial de benefício real para mim e para os outros.

E é por tanto que faço o convite aqui a todos: – Que tal aprender a criar o melhor de si mesmo? Que tal conhecer melhor seus pensamentos e ter boas ideias a partir do auto-conhecimento?

Acesse o Self-Development Program no site peacerevolution.net e comece a meditar, simples assim. Para mais dúvidas, pode me mandar uma mensagem ou e-mail particular a partir do meu site ethicalfashionbrazil.com

Eu estou aberta à valorizar e estimular o desenvolvimento pessoal de todos à minha volta! Estamos juntos. Grande abraço e infinita gratidão.

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